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Linfedema: causas e tratamentos

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O linfedema é caracterizado por um inchaço compressível devido ao acúmulo de linfa e normalmente é indolor. (imagem: oxford lymphoedema practice)

 

Sistema linfático

O sistema linfático é constituído por vasos e gânglios linfáticos que se distribuem por todo o corpo. Ele pode ser lesado ou removido com uma cirurgia ou infecção, além de poder ter sua função diminuída devido a obesidade ou após os 40 anos, no caso das mulheres. Quando isso ocorre, a linfa pode acumular, provocando um aumento de volume dos braços ou pernas, situação conhecida como linfedema.

Linfedema

O linfedema pode ser:

⦁ Primário: quando há uma falha no desenvolvimento do sistema linfático. A pessoa já nasce com essa alteração, podendo estar aparente no nascimento, contudo os sintomas geralmente manifestam-se mais tarde, ao longo da vida. O linfedema primário atinge principalmente as mulheres e ocorre com mais frequência nas pernas, porém podem afetar todo o corpo.

⦁ Secundário: tipicamente causado por remoção cirúrgica, lesão ou destruição dos linfáticos. Os fatores mais comuns são infecções, como a erisipela, e cirurgia ou radioterapia para certos tipos de câncer, como o de mama, por exemplo. Entre outras causas de linfedema secundário destacam-se as queimaduras, as cirurgias de varizes com retirada da safena, lipoaspiração sem infiltração e obesidade.

Segundo o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular que atende em São Paulo e em Campinas, é muito comum as pessoas confundirem linfedema e lipedema. “O lipedema caracteriza-se por gordura e acometimento bilateral e doloroso. Já o linfedema é caracterizado por um inchaço compressível devido ao acúmulo de linfa e normalmente é indolor. Além do já relatado, algumas mulheres passam a ter linfedema após torção de tornozelo, normalmente na adolescência. A avaliação por um médico experiente no assunto é fundamental para um diagnóstico assertivo e tratamento adequado”, explica.

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As pessoas com linfedema ficam vulneráveis a infecções. Até mesmo pequenas lesões na pele, como cortes, arranhões, picadas de insetos ou, inclusive, micoses entre os dedos, podem provocar uma infecção grave (erisipela e linfangite).

O alerta é que cada infecção adquirida piora o quadro do linfedema e torna mais difícil o tratamento. Por isso a prevenção é fundamental.

Diagnóstico

O diagnóstico do linfedema é clínico e feito sem dificuldades por um médico experiente no assunto.

A imagem do sistema linfático por meio de um exame chamado linfocintilografia pode ser realizado para observar lesões e atraso no fluxo, auxiliando nas opções de tratamento.

Tratamento

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As pessoas com linfedema ficam vulneráveis a infecções. (imagem: Precise Physical Therapy)

“O tratamento precoce e agressivo é a chave para alcançar o controle de longo prazo do linfedema. Apesar de não ter cura, quando bem tratado o linfedema melhora muito. Assim como no lipedema, uma dieta com pouco sal auxilia bastante o tratamento”, ressalta o Dr Daniel Benitti.

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⦁ No estágio I, quando não há mudanças permanentes nos tecidos moles, o inchaço pode ser revertido com medicações, cremes e compressão.

⦁ Na estágio II, o linfedema requer mais tratamento para alívio dos sintomas, já que algumas cicatrizes ocorreram nos tecidos afetados. Mas, as medicações, cremes e compressão ainda proporcionam uma importante melhora.

⦁ No ESTÁGIO III, quando já ocorreu espessamento e endurecimento definitivo da pele, o tratamento consiste em terapia de redução e manutenção. As mesmas medicações e cremes devem ser mantidos, contudo também é necessário terapia adjuvante.

Terapia de redução

A terapia de redução envolve compressão com bandagens de baixa elasticidade usadas 24 horas por dia, complementadas com massagem terapêutica e exercícios.

Terapia de manutenção

A terapia de manutenção envolve o uso regular diurno de compressão e/ou de compressão pneumáticas, que infla e desinfla para ajudar a impulsionar o fluido linfático.

Cirurgia

Em casos intratáveis, existe cirurgia para remover o excesso de tecido ou desviar os vasos linfáticos obstruídos, mas os resultados são muito variáveis.

Alerta!

Tome cuidado com pessoas que não são especializadas mas gostam de dar palpites!

Consulte um cirurgião vascular experiente e com conhecimento no assunto para proporcionar o melhor tratamento possível. Afinal, os benefícios serão para sempre.

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Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

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