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Estudo revela que a cirurgia para trombose não deve ser feita de forma rotineira

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A trombose venosa profunda é um coágulo de sangue que se forma em veias profundas do corpo, em sua maioria nas pernas e no quadril. (imagem: rsaude)

 

Hoje, a Trombose Venosa Profunda é a doença que mais mata dentro de hospitais, superando o câncer de mama, próstata e pulmão JUNTOS.

Com o objetivo de melhorar o tratamento dessa enfermidade, um recente estudo realizado pela ATTRACT comparou os resultados de longo prazo da cirurgia endovascular com a nova geração de anticoagulantes. Para isso, os pesquisadores dividiram os pacientes em dois grupos e realizaram os tratamentos de forma aleatória (por sorteio).

O resultado obtido não demonstrou diferença nos pacientes que foram submetidos à cirurgia, quando comparados àqueles que foram tratados com medicação. Segundo o cirurgião vascular Dr. Daniel Benitti, que atende em Campinas e em São Paulo, esses dados mostram que a cirurgia para trombose não deve ser feita de forma rotineira para prevenir sintomas ou melhorar resultados do tratamento. “Ela deve ser realizada criteriosamente, pois, caso contrário, somente irá expor o paciente a uma cirurgia, por menos invasiva que seja, e aumentar, em muito, o custo do tratamento”, afirma.

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O que é Trombose Venosa Profunda

A trombose venosa profunda é um coágulo de sangue que se forma em veias profundas do corpo, em sua maioria nas pernas e no quadril, podendo ocorrer em outras partes do corpo.

O Dr. Daniel Benitti alerta que os trombos formados nas veias da coxa e da bacia são mais perigosos do que nas veias abaixo do joelho. “Eles (os trombos) podem se descolar da parede da veia e seguir pela corrente sanguínea, chegando até os pulmões. Essa situação é chamada de embolia pulmonar e possui extrema gravidade, podendo acarretar a morte do indivíduo”.

Pacientes internados, acamados, imobilizados, com mais de 60 anos e com câncer possuem um risco maior de apresentar trombose. Além disso, mulheres que fumam e utilizam anticoncepcionais também têm um risco maior de ter a doença.

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Como é feito o Tratamento Endovascular (Trombólise)

Tromboses extensas e graves em pacientes jovens podem ser tratadas com trombólise do trombo. “Esse procedimento endovascular pode ser realizado até 14 dias após a trombose, contudo, quanto mais precoce, melhores serão os resultados”, indica o Dr. Daniel Benitti.

Por meio de uma punção em uma veia da perna é passado um fio e um cateter, por onde são liberadas substâncias que dissolvem o trombo, aspirando-o. Além disso, em alguns casos é necessária a colocação de stent para manter a veia aberta.

Filtro Veia Cava

De acordo com o Dr. Daniel Benitti, se o paciente apresentar qualquer contraindicação ao uso de anticoagulantes ou tiver um quadro de embolia pulmonar, mesmo em uso deste medicamento, deve-se realizar a passagem de um filtro na veia cava, impedindo que os trombos originados nas pernas migrem para os pulmões. “É importante ressaltar que este filtro evita a migração do trombo, mas não barra a progressão da trombose”, enfatiza.

Lembre-se: escolha um médico gabaritado e que se mantenha sempre atualizado para tratar da sua saúde e dos seus familiares!

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Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

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